segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A Empresa De Eléctricidade Dos Açores (EDA)

CAROS LEITORES
A Empresa de Electricidade dos Açores (EDA), obteve concessão de Licenciamento indevido por parte da Tutela. A Secretaria Regional da Economia e Direcção Regional do Comércio Indústria e Energia para camuflarem a ilegalidade de uma linha eléctrica de 30.000KV, implantada à mais de 10 anos à revelia de seus proprietários, bem como das entidades Governamentais num espaço de 3 dias úteis a Tutela concede à EDA Licença de exploração da linha em causa sem prévia inspecção. A Direcção Regional do Comércio Industria e Energia com a grande urgência em camuflar esta ilegalidade nem se dá conta que a linha não se encontra em condições de Exploração, estado esta muito junto do solo.Tal desrespeito pelos direitos que todos os cidadãos merecem, ficam confrontados com a desvalorização dos seus terrenos, sendo o mais grave, os danos que provoca na saúde uma vez que as linhas eléctricas criam campos Magnéticos que são prejudiciais à saúde, Provocam:
*Leucemia (principalmente nas crianças)
*Tumores Cerebrais
*Vários Tipos de Cancro
*Cancro da Mama
*Asma e Pressão nos Adultos
*Depressões/que dobra o risco de suicido
*Dores de cabeça
*Náuseas
Está na Constituição da República que todo o cidadão tem e deve viver num ambiente sadio, mas infelizmente o que o governo está a demonstrar é que sempre e quando se trata de lucros infringem a lei e que sofra e morra as famílias prejudicadas.Sempre e quando uma uma Lei prejudica os cidadãos não à que alterá-la?Uma vez que prejudica a saúde de todos os cidadãos que permanentemente vivem debaixo de radiações.Se bem me lembro vivemos em Democracia e numa Região Autónoma.Com o apoio dos Tribunais e de todos os amigos que nos incentivam e apesar de todas as dificuldades que temos sido confrontados ao longo destes anos, mantemo-nos convictos que num estado de Direito, a razão não se compre e ninguém vive acima das leis.Sentimo-nos orgulhosos por com a força da nossa persistência, na defesa dos interesses de todos os que, por desconhecerem as leis, foram prejudicados ao longo de anos pelo tom abusivamente agressivo dos serviços da Empresa de Electricidade dos Açores.

EDA invade propriedade privada, o caso está na barra do tribunal há anos


09 de Maio de 2008

É um caso que já vem de alguns anos atrás.Tudo começou quando entre 1987 e 1990 a EDA instalou linhas de alta tensão num terreno Particular sem autorização do proprietário e sem a prévia declaração de utilidade pública, algo que aconteceu 13 anos depois da instalação das referidas linhas.

O caso que parou na barra do tribunal acabando o tribunal de Ponta delgada ter dado razão ao proprietário pelo perigo que as linhas face ao perigo que representam, obrigando a EDA à remoção das linhas de alta tensão.

A EDA tem vindo a recorrer das decisões do tribunal e sucessivamente o proprietário tem vindo a impedir a EDA de entrar na sua propriedade para manutenção das linhas.

O proprietário, José Bizarria defende que a EDA apenas usa a desculpa da manutenção para continuar coma instalação do cabo de fibra óptica aumentando o perigo na zona.

Acusa ainda a EDA de actuar em má fé.

Uma situação que a EDA nega, pela voz do advogado Abano Dias Ferreira.

A EDA acusa o casal Bizarria de estar a olhar para os seus interesses pessoais prejudicando o interesse público.Esta semana a EDA voltou a tentar ir à propriedade privada sob autorização do tribunal para trabalho de manutenção de linha, e uma vez mais a entrada estava fechada ficando o trabalho por realizar.

A EDA pretende que a sentença transitada em julgado que quer ver cumprida que permite à EDA proceder à manutenção das linhas.Uma decisão que tarde devido á demora dos tribunais.Um caso que não tem fim à vista, até porque o casal bizarria diz ir até ao fim, pretende mesmo ir até ao tribunal Europeu até a situação estar resolvida, que segundo José Bizarria termina coma remoção das linhas tal com havia sido prometido pela empresa aquando da construção da habitação.

Já morreram dois animais no local devido às descargas eléctricas, e o medo é permanente, a família já foi obrigada a abandonar a habitação a 8 de Abril passado

Este é mais um caso que parece estar longe de ter um fim.
Autor / Fonte: Radio Atlantida